Ironia pós-conciliar: Sociedade de Paulo VI

De The Hermeneutic of continuity.


Um antigo amigo dos meus dias de Roma, Pe. Shaun Middleton, pároco de São Francisco de Assis, Pottery Lany, escreveu um pequeno artigo no the Tablet propondo a formação da Sociedade de Paulo VI para preservar as traduções do ICEL de 1974, a comunhão na mão, a abolição das mesas de comunhão, etc. Quando pela primeira vez eu ouvi sobre o artigo, eu pensei que poderia ser uma ironia, já que eu conheço o bom senso de humor do Pe. Shaun. Parece, entretanto, que ele fala sério, expressando suas preocupações sobre a “reforma da reforma” do Papa Bento.

Talvez em alguns anos nós possamos ver a formação de tal sociedade. Eu gostaria de ser magnânimo. A Latin Mass Society e outros grupos tradicionalistas lutaram durante váriás décadas de opróbrio e suspeitas. Vamos então, pelo contrário, acolher a Sociedade de Paulo VI e oferecer uma ampla e generosa aplicação das normas permitindo a Missa com todas as inovações litúrgicas em vigor até o reinado do Papa Bento.

A Missa poderia ser agendada uma vez ao mês, às 4 horas da tarde de domingo em paróquias diferentes a cada semana. (Seria melhor não fazer publicidade caso de exista qualquer perigo de discórdia com relação às reformas do Papa Bento.) Em alguns lugares, poderia-se erigir uma paróquai pessoal para o rito de 1970, mas apenas se o Conselho de Padres estiver em plena concordância.

A SSPVI necessitaria trazer seus próprios cálices de cerâmica, hóstias-pizzas, paramentos de poliester, violões e livros com os hinos para as celebrações. Eles também precisariam de uma tábua de passar roupas para colocar dois castiçais para a missa de frente para o povo. O Padre que estiver pregando deveria, claro, ter em sua honra não dizer nada contra a Missa Latina Tradicional.

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